A teoria de John L. Holland – O enfoque tipológico hexagonal de Holland

Depois de mais de 40 anos de pesquisas e devido a sua aplicabilidade, tornou-se popular até os dias atuais. O princípio de suas pesquisas tinha foco no comportamento vocacional; tentava explicar como as pessoas faziam escolhas ocupacionais e considerava as características de personalidade que mais se relacionavam com as profissões.

Holland foi o pioneiro em utilizar inventário de interesse (como inventário de personalidade). Para ele, a escolha de uma profissão é uma expressão da personalidade do sujeito. Descobrir os tipos psicológicos serviria como guia para tomada de decisão relacionada a profissões. Ele achava que os pares ou pessoas que escolhem a mesma profissão têm personalidades e histórias pessoais parecidas.

A congruência entre a personalidade do sujeito, o ambiente e a profissão escolhida geraria satisfação, estabilidade, desempenho e realização profissional. Para Holland, os indivíduos de personalidades semelhantes podem ser categorizados por uma tipologia (tipos de personalidade e uma tipologia do ambiente) que apresentariam estilos característicos de interação interpessoal e de estratégias específicas de resolução de problemas. Os seis tipos de personalidade baseados em interesses e ambientes ocupacionais são: realista, investigativo, artístico, social, empreendedor e convencional.

A depender de suas das respostas, vamos te levar a se conhecer um pouco mais e a refletir sobre os cursos que são “compatíveis” com você.

Caso já tenha definido alguns caminhos, mas ainda permanece com dúvidas em relação aos desafios para a escolha da sua carreira, esse levantamento de interesses profissionais também serve de aliado, porque te direciona para atividades específicas e, com isso, torna possível uma visão de futuro e alerta diante de frustações.


Fonte:
BALBINOTTI, M. A. A.; VALENTINI, F.; CANDIDO, M. de O. Níveis de interesses profissionais em soldados do Exército Brasileiro. Revista brasileira de orientação profissional. São Paulo, v. 7, n. 1, p. 23-36, jun. 2006. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-33902006000100004&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 26 jul. 2022.